Random thoughts, rantings, stuff that strikes my fancy. Things I need to vent. My very own all-in-one dear not-so-daily diary. My leap of faith.
Monday, January 27, 2014
6:35 am
Tem um stand-up comedian que eu gosto. Ele é americano e dispara one-liners com voz e cara de quem está muito, muito triste. Seu nome é Steve Wright. O J não gosta muito, prefere aqueles que contam estórias engraçadas, que têm um contexto. Gosto também, mas me agrada o jeito que ele, Steve Wright, pensa: coisas absurdamente aleatórias, algumas vezes só um jogo de palavras, às vezes nonsense, às vezes surreal, às vezes irônico. Nunca abusivo. Em nenhum sentido.
Outra coisa: odeio ter problemas com dinheiro. Eles me limitam (não no sentido óbvio), eles delimitam meus espaços e põem limites a quem eu sou. Minha identidade é limitada por estas questões. Faz sentido, isso? Para alguém além de mim, quero dizer? Por que eu me pergunto quem eu seria se isso não fosse uma constante. Quão melhor profissional? Melhor mãe? Filha, irmã, amiga, mulher. Mais interessante, mais saudável - isso com certeza. Parece mesquinho e pequeno, mas taí um dos meus desejos para o gênio da lâmpada.
Antes de ontem fez 3 anos que minha mãe morreu. A Mãezinha, como a chamávamos. Só que depois que vieram os netos, e para mim mais especificamente meus filhos, ela virou Obá. Que engloba mãe também, né, só que é ainda maior. Ela se preocupava muito comigo. Acho que, dos 5 filhos, eu era quem mais lhe afligia, talvez por quem ela mais rezava. E isso não tem nada a ver com amores maiores ou menores. Era só um olhar atento, tentando entender. Será que ela me achava triste?
São 06:54. Preciso ir.
Wednesday, January 08, 2014
Ruminações
# 1: Uma amiga está escrevendo um blog. Anunciou o fato aos quatro ventos no Faceook, e se orgulha dos muitos (e quase que imediatos) seguidores. TK, mulher de peito. And funny, to boot. No post de ontem, ela comentou que estava sem inspiração, mas como havia se proposto a escrever com uma certa frequência, forçou um pouco a barra e escreveu. Um texto longo, rico, cheio de graça. It amazes me how people get stuff done. "When you find yourself in the thick of it, help yourself to a bit of what is all around you... silly girl."
# 2: Outra coisa é que não se pode selecionar tópicos como se isso aqui fosse um jornal sério. Nem tudo vai ser notícia, nem todos os posts vão ser um primor de belezura, de insights inéditos e sacadas geniais. Me pego descartando assuntos por achá-los banais e desinteressantes, mas me esqueço que, se parou no meu filtro, então é porque é relevante. Pelo menos para mim. E o blog é meu, né? Então preciso me permitir mais, saber que o espaço é meu (embora aberto para os leitores).
# 3: Got a book called 'Cloud Atlas' for Christmas. Read it immediately. Already think I should reread it.
# 4: Gave J. a book called 'Gilead' for Christmas, and read the first 30 pages when he wasn't looking. In so very few pages, so many hidden jewels, small little treasures, images and ideas hanging on the texts, like clean linen put out to dry on a windy, summer day.
# 5: Sherlock is back. Series 3. My one TV addiction. Not-so-guilty pleasure.
# 6: Ontem entrevistei um cara cheio de tatuagens, alargadores nas orelhas, boné. Bruno. Me contou que foi vegetariano por 11 anos, mas aí há uns 4 anos resolveu virar vegan. Acha errado consumir produtos animais. Diz que sentiu falta de leite e queijo no começo, mas agora não mais. 25 anos. Bobamente, fiquei orgulhosa dele, da sua coragem.
# 7: Em outubro, lá em Bertioga, li John Green. Dois livros. Katherines and Alaska. Em português, da TJ. Livros e férias. Combinação boa como poucas.
# 3: Got a book called 'Cloud Atlas' for Christmas. Read it immediately. Already think I should reread it.
# 4: Gave J. a book called 'Gilead' for Christmas, and read the first 30 pages when he wasn't looking. In so very few pages, so many hidden jewels, small little treasures, images and ideas hanging on the texts, like clean linen put out to dry on a windy, summer day.
# 5: Sherlock is back. Series 3. My one TV addiction. Not-so-guilty pleasure.
# 6: Ontem entrevistei um cara cheio de tatuagens, alargadores nas orelhas, boné. Bruno. Me contou que foi vegetariano por 11 anos, mas aí há uns 4 anos resolveu virar vegan. Acha errado consumir produtos animais. Diz que sentiu falta de leite e queijo no começo, mas agora não mais. 25 anos. Bobamente, fiquei orgulhosa dele, da sua coragem.
# 7: Em outubro, lá em Bertioga, li John Green. Dois livros. Katherines and Alaska. Em português, da TJ. Livros e férias. Combinação boa como poucas.
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